Mundo

Raoni, Claudelice Silva e Marielle Franco disputam juntos prêmio Sakharov

Desde 1988 a Eurocâmara tem distribuído o prêmio, que acontece em Estrasburgo, no nordeste da França

Cacique Raoni. Foto: Fabio Rodrigures Pozzebom/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O líder indígena Raoni, figura de proa na luta contra o desmatamento da Amazônia, é um dos três finalistas para a edição do prêmio Sakharov 2019. O anúncio foi feito pelo Parlamento Europeu nesta terça-feira (8).

Raoni concorre junto outras duas brasileiras, a ecologista Claudelice Silva dos Santos e Marielle Franco, vereadora militante dos direitos humanos assassinada no Rio de Janeiro.

O ex-deputado federal (PSOL) Jean Wyllys, chegou a ser cogitado como candidato, mas não chegou à lista final.

A lista se completa com o intelectual uigur Ilham Tohti, condenado à prisão perpétua por Pequim, e com um grupo de adolescentes do Quênia, que criaram um aplicativo para ajudar meninas afetadas pela mutilação genital feminina.

Desde 1988, a Eurocâmara tem distribuído o prêmio, dotado de € 50 mil, a associações como Enough Now! (2000) e personalidades como Nelson Mandela (1988), Malala Youfsafzai (2013) e Aung San Suu Kyi (1990).

Latino-americanos

Em 2017, os opositores venezuelanos se tornaram os quintos vencedores latino-americanos, depois da associação argentina Mães da Praça de Maio (1992), bem como dos dissidentes cubanos Guillermo Fariñas (2010), Associação Damas de Branco (2005) e Oswaldo Payá (2002).

A Eurocâmara anunciará em 24 de outubro o vencedor desta edição.

A cerimônia de entrega acontece em Estrasburgo, no nordeste da França, em 18 de dezembro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo