Mundo

Ataque com faca deixa quatro policiais mortos em Paris

O agressor trabalhava na Diretoria de Inteligência. Os investigadores trabalham com a hipótese de conflitos pessoais

Ataque com faca deixa quatro policiais mortos em Paris
Ataque com faca deixa quatro policiais mortos em Paris
Policiais bloqueiam a rua onde fica a sede da polícia de Paris após ataques que deixou quatro mortos (Foto: Martin BUREAU/AFP)
Apoie Siga-nos no

Quatro policiais foram mortos esfaqueados nesta quinta-feira 3 dentro da sede da polícia de Paris, agredidos por um funcionário que depois foi abatido por agentes, informaram fontes coincidentes. Os investigadores privilegiam a pista de um conflito pessoal, segundo essas fontes.

O agressor, abatido no hall de entrada da sede da polícia, trabalhava na Diretoria de Inteligência.

O ataque ocorreu no início da tarde dentro deste local emblemático, localizado no centro histórico da capital, perto da Catedral de Notre-Dame.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, que deveria visitar a Turquia, adiou sua visita e foi ao local. O primeiro-ministro, Edouard Philippe, juntou-se a ele.

Durante a manhã, uma mensagem de alerta foi transmitida nos altos-falantes do palácio da justiça de Paris, localizado em frente à sede da polícia. “Um ataque ocorreu na sede da polícia, a situação está sob controle, o setor permanece sob vigilância”, alertou a mensagem.

Esse ataque ocorre no dia seguinte ao protesto de milhares de policiais em Paris, uma mobilização sem precedentes em quase 20 anos, em meio à inquietação da instituição com o aumento de suicídios e a reforma previdenciária. Segundo organizações sindicais, 26.000 pessoas participaram dessa mobilização. Existem quase 150.000 policiais na França.

Se as motivações do atacante de polícia seguem desconhecidas nesse estágio, a polícia continua a ser alvo recorrente de organizações jihadistas, incluindo o Estado Islâmico (EI).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo