Política

Governo quer repassar Jericoacoara e outros 19 parques ainda neste ano

A ideia, diz o ministro Ricardo Salles, é que o envolvimento do poder público nessas concessões seja mínimo

Governo quer repassar Jericoacoara e outros 19 parques ainda neste ano
Governo quer repassar Jericoacoara e outros 19 parques ainda neste ano
Foto: Roque de Sá/Agência Senado Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles
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O Ministério do Meio Ambiente quer, ainda neste ano, a gestão de vinte parques nacionais a empresas interessadas em explorar a gestão turística desses espaços. Nesse rol estão locais famosos pelas belezas naturais e que recebem alto volume de visitantes.

Jericoacoara, no Ceará, os Lençóis Maranhenses, a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso e o parque de Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul são prioridades desse processo, declarou o ministro Ricardo Salles em entrevista ao Estadão. Essas unidades são administradas atualmente pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), ligado ao MMA.

A ideia, diz o ministro, é que o envolvimento do poder público nessas concessões seja o menor possível. No ano passado, o ICMBio abriu concessões de sete unidades de conservação, mas repassou apenas alguns serviços. Na Chapada dos Veadeiros, por exemplo, o concessionário administrava recepção de visitantes, venda de ingressos, alimentação, loja de conveniência, camping e transporte interno, mas os serviços de gestão, conservação, proteção e pesquisa ficavam com o instituto.

Esse modelo não agrada o novo governo. “A concessão do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, por exemplo, feita no fim do ano passado, foi péssima. Fizeram uma concessão meia-boca, de alguns serviços, dizendo que 80% tinha de continuar sob o comando do ICMBio”, declarou Salles ao jornal.

O presidente Jair Bolsonaro celebrou a ideia nas redes sociais. “O potencial de ecoturismo no Brasil é um dos maiores do mundo. Precisamos de boa infraestrutura ao turista e condições favoráveis ao investimento mediante concessões responsáveis, envolvendo moradores das regiões gerando consciência social, emprego e economia”, escreveu

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