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A provocação de Lula aos governadores de direita que querem ser candidatos à Presidência em 2026

O petista disse já ter mapeado as principais políticas dos possíveis adversários e comparou: ‘perto de nós, eles não fizeram nada’

A provocação de Lula aos governadores de direita que querem ser candidatos à Presidência em 2026
A provocação de Lula aos governadores de direita que querem ser candidatos à Presidência em 2026
17.12.2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião ministerial. Residência Oficial da Granja do Torto. Brasília (DF) - Brasil Foto: Ricardo Stuckert / PR
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Eleições 2026

O presidente Lula (PT) aproveitou parte da última reunião ministerial de 2025, realizada nesta quarta-feira 17, para alfinetar governadores da direita que querem ser candidatos à Presidência nas eleições do ano que vem.

A menção aos governadores Ratinho Jr. (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Romeu Zema (Minas Gerais), possíveis adversários de Lula nas urnas em 2026, se deu no momento em que ele falava sobre os programas sociais “reconstruídos” pelo seu governo após os anos da gestão Jair Bolsonaro (PL).

“Eu já mandei fazer um estudo das políticas sociais dos nossos possíveis adversários. Do Tarcísio, do Zema, do Caiado, do Ratinho […] De todas as políticas sociais que eles fizeram nos estados”, afirmou Lula. “E, sinceramente, perto de nós, eles não fizeram nada“.

Mais cedo, na abertura da reunião ministerial, Lula afirmou que 2026 será o “ano da verdade“. “É importante que a gente tenha noção que nós precisamos fazer com o que o povo saiba o que aconteceu neste país. Tenho a impressão que o povo ainda não sabe, que nós ainda não conseguimos a narrativa correta para fazer com que o povo saiba fazer uma avaliação”, pontuou.

O encontro, realizado na Granja do Torto, foi convocado para discutir o balanço das principais entregas do governo, como sanção da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais e outras ações de interesse social. O presidente também abordou a transição nos ministérios com a saída de titulares para a disputa das eleições no próximo ano.

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