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Miami terá primeira prefeita democrata em quase três décadas

Eileen Higgins recebeu quase 60% dos votos no segundo turno eleitoral e derrotou Emilio T. González, o candidato republicano apoiado pelo presidente Donald Trump

Miami terá primeira prefeita democrata em quase três décadas
Miami terá primeira prefeita democrata em quase três décadas
Eileen Higgins, a democrata eleita como prefeita de Miami. Foto: Wikimedia Commons
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Os eleitores de Miami escolheram na terça-feira 9 Eileen Higgins como a nova prefeita da cidade, a primeira política democrata que ocupará o cargo em quase 30 anos.

Higgins recebeu quase 60% dos votos no segundo turno eleitoral, segundo a CNN e o jornal Miami Herald, e derrotou Emilio T. González, o candidato republicano apoiado pelo presidente Donald Trump.

Além de ser a primeira democrata a conquistar a prefeitura de Miami desde a década de 1990, Higgins, 61 anos, é a primeira mulher eleita para o cargo.

Apesar da vitória por uma diferença de dois dígitos, a participação nas eleições fora do calendário eleitoral foi baixa, com o comparecimento de apenas 20% dos eleitores registrados.

Com uma importante população latina, a política de Miami foi dominada por republicanos de ascendência cubana durante grande parte das últimas três décadas.

Trump, que costuma passar os fins de semana em seu complexo de Mar-a-Lago, localizado pouco mais de 100 quilômetros ao norte de Miami, conquistou os votos do colégio eleitoral da Flórida em 2016, 2020 e 2024.

“Juntos, viramos a página de anos de caos e corrupção e abrimos a porta a uma nova era para nossa cidade, um período definido por uma liderança ética e responsável que oferece resultados reais para as pessoas”, disse Higgins em um comunicado.

A eleição da nova prefeita de Miami representa o mais recente triunfo democrata em uma série de disputas eleitorais nos últimos meses. Recentemente, o partido venceu as disputas para os governos da Virgínia e de Nova Jersey, além da prefeitura de Nova York.

A série de campanhas bem-sucedidas dos democratas é interpretada por analistas como uma rejeição ao retorno de Trump à Casa Branca no início do ano.

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