Mundo

Zelensky pede fim da guerra e não apenas ‘pausa’ nos combates

Rússia e EUA se reúnem nesta terça-feira para tratar do encerramento do conflito

Zelensky pede fim da guerra e não apenas ‘pausa’ nos combates
Zelensky pede fim da guerra e não apenas ‘pausa’ nos combates
Volodymyr Zelensky. Foto: Paul Faith / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo, nesta terça-feira 2, pelo fim da guerra com a Rússia, e não apenas um cessar-fogo temporário, durante uma coletiva de imprensa durante sua visita à Irlanda.

“Nosso objetivo comum é acabar com a guerra, não apenas conseguir uma pausa nos combates”, declarou Zelensky em Dublin, antes da reunião desta tarde em Moscou entre o presidente russo, Vladimir Putin, e os enviados americanos como parte das negociações para encerrar o conflito.

Em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, Zelensky destacou que “é necessária uma paz digna. Para que isso aconteça de verdade, todos devem estar do lado da paz”.

O presidente ucraniano afirmou que os Estados Unidos vão informá-lo “diretamente após sua reunião” com Putin.

O presidente russo recebe nesta terça-feira, no Kremlin, o enviado americano Steve Witkoff e o genro de Donald Trump, Jared Kushner, para discutir o fim da guerra na Ucrânia.

O governo americano se disse “muito otimista” na segunda-feira sobre as possibilidades de alcançar um acordo para pôr fim a quase quatro anos de conflito entre Rússia e Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos e sua equipe “trabalharam muito arduamente neste assunto e desejam sinceramente que esta guerra termine”, assegurou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Em sua coletiva de imprensa com Zelensky, o primeiro-ministro irlandês afirmou que seu país “continuará apoiando o povo da Ucrânia pelo tempo que for necessário”.

“Até o momento, a Irlanda forneceu mais de 340 milhões de euros (2,1 bilhões de reais) em ajuda financeira à Ucrânia”, disse Martin.

“Hoje, tenho o prazer de anunciar que forneceremos 100 milhões de euros (620 milhões de reais) adicionais em financiamento para assistência militar não letal e outros 25 milhões de euros (155 milhões de reais) para ajudar a Ucrânia a sustentar seu sistema energético”, acrescentou o primeiro-ministro irlandês.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo