Economia
Desemprego e inflação sobem na zona do euro
Os resultados referentes a outubro e novembro foram divulgados nesta terça-feira
O desemprego e a inflação subiram na zona do euro, de acordo com resultados divulgados pela Eurostat nesta terça-feira 2. O índice do desemprego tem outubro como mês de referência, já o resultado da inflação é de novembro.
Segundo a agência europeia de estatísticas, a taxa de desemprego alcançou 6,4% em outubro, um décimo acima do resultado de setembro. O percentual permaneceu estável em comparação com o mesmo mês do ano passado, afirmou a Eurostat em seu comunicado.
No conjunto da União Europeia, composta por 27 países, a taxa de desemprego permaneceu estável em 6%, com um leve aumento em comparação com o ano passado, quando estava em 5,8%, o nível mais baixo da série histórica.
A Eurostat estima que 13,35 milhões de pessoas estavam desempregadas em outubro no conjunto da União, das quais 11 milhões nos 20 países que compõem a zona do euro.
A menor taxa de desemprego da UE foi registrada em Malta (3,1%) e a mais elevada na Espanha, com 10,5%.
A França tinha uma taxa de desemprego de 7,7%, segundo os dados da Eurostat. Um índice superior ao da Alemanha, a maior economia do bloco (3,8%), e da Itália (6%).
A taxa de desemprego das pessoas com menos de 25 anos permaneceu estável em outubro em relação a setembro, com um percentual de 15,2% no conjunto da União Europeia. Na zona do euro, a taxa foi de 14,8%.
A inflação
Já a inflação anual na zona do euro acelerou para 2,2% em novembro, contra 2,1% registrado em outubro, segundo o comunicado da Eurostat.
O dado afasta o bloco ainda mais do objetivo de 2%, estabelecido pelo Banco Central Europeu (BCE).
A leve aceleração é explicada principalmente pela evolução menos favorável dos preços da energia, que caíram apenas 0,5% em novembro, frente a uma queda de 0,9% em outubro.
Já os serviços subiram ligeiramente para 3,5%, frente aos 3,4% do mês anterior.
A inflação subjacente – que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos, e serve de referência para os especialistas – permaneceu estável em 2,4%.
(com informações de AFP)
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