Política

Alexandre Silveira minimiza tensão entre governo e Senado: ‘pontual’

A indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal deflagou uma crise entre o governo e o presidente do Senado

Alexandre Silveira minimiza tensão entre governo e Senado: ‘pontual’
Alexandre Silveira minimiza tensão entre governo e Senado: ‘pontual’
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto Tauan Alencar/MME
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, minimizou nesta segunda-fe4ira 1º a tensão entre o governo Lula (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), após a indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal. Para Silveira, o desentendimento é “pontual”.

“Dialogar para construir maioria nas casas parlamentares é extremamente natural, e qualquer estresse que seja pontual, eu tenho absoluta convicção de que será resolvido para o bem do Brasil“, disse a jornalistas após participar da sessão do Senado destinada a celebrar o Dia Nacional do Delegado de Polícia.

Ainda segundo o ministro, cabe ao presidente Lula decidir se vai atuar diretamente para tentar desatar os nós no Senado e garantir a aprovação e Messias. “Quem sabe a hora de o presidente Lula entrar em qualquer discussão é o presidente Lula, que teve 60 milhões de votos no Brasil, que é o líder dessa Nação, que tem uma responsabilidade e uma experiência tremenda no trato com a coisa pública e na relação democrática com o Parlamento”, disse.

A indicação do Advogado-Geral da União deflagou uma crise entre o governo e o presidente do Senado, que defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para ocupar a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. Como reação, Alcolumbre marcou a sabatina para 10 de dezembro, como uma forma de dar pouco tempo para Messias costurar apoio entre os senadores.

Para receber aval da Comissão de Constituição e Justiça, Messias precisa de maioria simples (14 votos). No colegiado, o cenário é considerado mais favorável, com o relator, Weverton Rocha (PDT-MA), indicando que apresentará parecer favorável.

Já no plenário, onde o indicado precisará do apoio de 41 dos 81 senadores, crescem as incertezas. Conforme mostrou CartaCapital, aliados de Messias avaliam que ainda faltam apoios consistentes, e a resistência de Alcolumbre se tornou o principal obstáculo da indicação.

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