Mundo

FBI investiga ataque a tiros em Washington como ato terrorista

Os militares baleados perto da Casa Branca permanecem em estado grave

FBI investiga ataque a tiros em Washington como ato terrorista
FBI investiga ataque a tiros em Washington como ato terrorista
Cenário após dois agentes da Guarda Nacional serem baleados perto da Casa Branca, em 26 de novembro de 2025. Foto: Brendan Smialowski/AFP
Apoie Siga-nos no

O FBI anunciou nesta quinta-feira 27 o início de uma investigação por terrorismo após o que as autoridades descreveram como “emboscada” de um homem armado contra dois soldados da Guarda Nacional perto da Casa Branca.

Os jovens militares baleados permanecem em estado grave, enquanto os Estados Unidos estão chocados em um dia que normalmente é tranquilo e familiar devido ao feriado de Ação de Graças.

O atirador foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos que trabalhou com as forças americanas em seu país durante a guerra contra os talebans e se estabeleceu nos Estados Unidos após os islamistas retornarem ao poder em 2021, depois da retirada caótica de Washington.

Lakanwal enfrenta acusações de tentativa de homicídio, e, se os feridos não resistirem, será acusado de homicídio em primeiro grau (quando há intenção e premeditação), declarou em coletiva de imprensa a procuradora federal para o Distrito de Columbia, Jean Pirro.

“Ele escolheu o alvo errado, a cidade errada e o país errado”, disse Pirro.

O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou na mesma coletiva de imprensa que “há uma investigação em curso por terrorismo”.

Ele acrescentou que as autoridades investigam se o suspeito contou com cúmplices, tanto em seu país quanto nos Estados Unidos.

“Dessa forma, há uma investigação por terrorismo internacional em grande escala”, declarou Patel.

As autoridades afirmaram que Lakanwal, portando um revólver Smith & Wesson calibre .357, armou uma emboscada contra os dois integrantes da Guarda Nacional.

Os soldados estavam em Washington como parte do polêmico dispositivo militar mobilizado pelo presidente Donald Trump em cidades governadas por democratas para combater o que ele chama de uma criminalidade violenta e desenfreada.

Pirro afirmou que o atirador se aproximou dos soldados perto de uma estação de metrô a pouca distância da Casa Branca e começou a disparar “sem provocação, ao estilo de uma emboscada”.

“Um guarda é atingido, cai no chão, e então o atirador se inclina e volta a atacar o soldado”, declarou Pirro.

Companheiros dos militares responderam imediatamente, contendo o atacante no local.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo