Política
O que se sabe sobre a briga envolvendo Renato Freitas no centro de Curitiba
O deputado disse ter reagido a uma ofensa racista. A Alep informou que caso será analisado pelo Conselho de Ética
O deputado estadual pelo Paraná Renato Freitas (PT) se envolveu em uma briga no centro de Curitiba. A confusão, na manhã desta quarta-feira 19, foi filmada e divulgada por diferentes perfis nas redes sociais.
Em nota, Freitas disse ter partido para a agressão após ter sido vítima de racismo. “Um homem, até então de identidade desconhecida, abordou o parlamentar e iniciou uma série de ataques, sem motivo aparente. O agressor perseguiu o deputado por algumas quadras e incitou um confronto físico. Renato reagiu às agressões, quando foi atingido com um soco no nariz.”
O deputado acrescentou que mesmo após as primeiras agressões, “o homem continuou provocando […] com frases como ‘não é você o famosinho?’ e, em seguida, chamando Renato de ‘vereador do PSOL’, o que demonstra o caráter ideológico e racista do ataque”.
Em um dos vídeos que circula nas redes, é possível ver que o deputado chuta o homem e em seguida leva um soco no rosto. Em outro recorte, Renato já aparece com a face ensanguentada quando vai para cima de outro homem. Eles trocam diversos socos antes de serem separados.
O petista foi levado a um hospital com fratura no nariz, segundo sua assessoria. O homem envolvido na confusão e que teria ofendido o deputado ainda não foi identificado.
Em nota enviada a CartaCapital, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) informou já ter recebido quatro representações por quebra de decoro contra Renato Freitas. “Os processos serão encaminhados ao Conselho de Ética, a instância competente para avaliar a responsabilidade e julgar a conduta do deputado.”
A Polícia Civil do Paraná não confirmou se abrirá uma apuração sobre as agressões.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



