Política

Os votos da esquerda a favor da versão de Derrite para o PL Antifacção

As modificações promovidas pelo relator levaram o governo a articular a rejeição da proposta, sem sucesso

Os votos da esquerda a favor da versão de Derrite para o PL Antifacção
Os votos da esquerda a favor da versão de Derrite para o PL Antifacção
Votação do PL Antifacção na Câmara dos Deputados, em 18 de novembro de 2025. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

Deputados de partidos de esquerda ou centro-esquerda deram 26 votos a favor do substitutivo de Guilherme Derrite (PP-SP) para o projeto de Lei Antifacção, cuja versão original era uma das principais propostas do governo Lula (PT) para a segurança pública. O placar nesta terça-feira 18 foi de 370 votos favoráveis, 110 contrários e três abstenções.

As modificações promovidas pelo relator levaram o governo a articular a rejeição da proposta, sem sucesso. O texto segue para análise do Senado.

Confira a lista de deputados de siglas de esquerda ou centro-esquerda que votaram a favor do projeto:

PCdoB: 

  • Professora Marcivania (AP)

PDT: 

  • Afonso Motta (RS)
  • André Figueiredo (CE)
  • Dorinaldo Malafaia (AP)
  • Eduardo Bismarck (CE)
  • Félix Mendonça Júnior (BA)
  • Flávia Morais (GO)
  • Josenildo (AP)
  • Leo Prates (BA)
  • Leônidas Cristino (CE)
  • Márcio Honaiser (MA)
  • Marcos Tavares (RJ)
  • Mário Heringer (MG)
  • Mauro Benevides Filho (CE)
  • Max Lemos (RJ)
  • Pompeo de Mattos (RS)
  • Robério Monteiro (CE)

PSB:

  • Duarte Jr. (MA)
  • Eriberto Medeiros (PE)
  • Guilherme Uchoa (PE)
  • Jonas Donizette (SP)
  • Júnior Mano (CE)
  • Luciano Ducci (PR)
  • Tabata Amaral (SP)

PV:

  • Aliel Machado (PR)

Rede:

  • Lucas Abrahao (AP)

O deputado Ricardo Galvão (Rede-SP) se absteve.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo