Futebol por Elas

O esporte pede socorro

Investimento na área está muito abaixo do necessário para a promoção da qualidade de vida

O esporte pede socorro
O esporte pede socorro
(Foto: Pixabay)
Apoie Siga-nos no

Pessoas e empresas poderiam investir o que pagariam de imposto de renda em projetos esportivos. Essa era uma das propostas da Comissão do Esporte na Câmara dos Deputados. Uma tentativa de captar recursos para o investimento, as empresas poderiam investir até 1% do imposto devido; e as pessoas físicas, até 6%.

O Demonstrativo de Gastos Tributários para 2018, publicado anualmente pela Receita Federal, estima que 0,18% dos gastos tributários sejam direcionados ao Desporto e Lazer. A ideia da proposta ( PL 9241/17) era uma tentativa de aumentar esse valor.

Uma iniciativa que ia ao encontro de tantas outras medidas de valorização do esporte como fator essencial para a formação do indivíduo, proporcionado maior qualidade de vida.

Mas o projeto, como tantos outros, foi arquivado. O que esperar do esporte nos próximos anos? Alguma atuação da comissão? Vai ter força política para aprovar projetos? E o incentivo ao atleta? Ou vai ser um a comissão apenas de homenagem para personalidades e profissionais ligados ao desporto?

Leia também: A força que transcende a foto

Em um ano cheio de reformas, propostas e pautas polêmicas, o esporte pede socorro. Ele comove nas reportagens com as histórias de superação dos atletas, encanta o país e o mundo durante olimpíadas e campeonatos, mas na vida de verdade, longe dos holofotes, está esquecido.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo