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Mauro Vieira e Marco Rubio devem voltar a se reunir nesta quinta-feira

O novo encontro acontecerá em meio à expectativa pela redução nas tarifas que incidem sobre o café, conforme sinalizou o presidente Donald Trump

Mauro Vieira e Marco Rubio devem voltar a se reunir nesta quinta-feira
Mauro Vieira e Marco Rubio devem voltar a se reunir nesta quinta-feira
O chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado dos Estados Unidos Marco Rubio. Fotos: Leticia Clemente/MRE e U.S. Embassy Jerusalem/Wikimedia Commons
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Depois do breve encontro no Canadá, o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado dos Estados Unidos Marco Rubio devem voltar a se reunir na quinta-feira 13 para discutir o tarifaço imposto pelo País a produtos brasileiros.

Os dois conversaram nesta quarta-feira, às margens da cúpula dos ministros de Relações Exteriores do G7, em Niágara, e acertaram o novo encontro para dar continuidade às negociações. A nova reunião acontecerá em meio à expectativa pela redução nas tarifas que incidem sobre o café, conforme sinalizou o presidente Donald Trump.

O magnata republicano não citou quais países seriam afetados nem deu mais detalhes da redução durante entrevista à Fox News. A medida beneficiaria diretamente o Brasil, principal fornecedor do produto aos EUA.

Questionado por jornalistas, Vieira afirmou que o Itamaraty não foi comunicado da decisão, classificou a perspectiva como “muito bem-vinda e importante para a economia brasileira”.

As tratativas pela diminuição na sobretaxa tiveram início com o diálogo entre o presidente Lula e Trump em setembro, nos bastidores da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Dias depois, os dois voltaram a conversar por telefone e, em 26 de outubro, se encontraram na Malásia.

Em Kuala Lumpur, houve uma sinalização de Trump quanto a discutir “soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”, segundo Lula informou após o encontro.

O magnata justificou o tarifaço, o cancelamento de vistos e a punição ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky como uma resposta ao que a Casa Branca classificou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), às vésperas do julgamento da tentativa de golpe de Estado.

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