Economia
China volta a autorizar importação de frango brasileiro após quase 6 meses
O país asiático é o principal mercado das aves produzidas no Brasil
O governo da China autorizou, nesta sexta-feira 7, a retomada das importações de carne de frango brasileira após quase seis meses. As compras tinham sido suspensas em maio, após a confirmação de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul.
A China é o principal destino da carne de frango do Brasil. Até a suspensão, em maio, o gigante asiático já tinha comprado quase 230 mil toneladas do produto brasileiro, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que celebrou o fim do embargo, destacando que o foco de gripe aviária foi isolado e já está superado.
“Houve um amplo e altamente profissional trabalho de negociação neste processo, que incluiu a renegociação de certificados sanitários para evitar suspensões totais de países em eventuais novas ocorrências. Junto a isso, um amplo e intenso esforço diplomático engajado pelo Governo Brasileiro”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
O Ministério da Agricultura e Pecuária ainda não se manifestou sobre a suspensão do embargo, mas informou que publicará uma nota sobre o tema nesta sexta-feira.
Nos últimos meses, dezenas de países já tinham suspendido os embargos anunciados à carne de frango brasileira após a confirmação dos casos de gripe aviária. A China era o último grande mercado com essa restrição.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
