Mundo

Conselho de Segurança da ONU suspende sanções contra presidente sírio

Em maio, o líder interino se reuniu com Trump pela primeira vez em Riade, durante a turnê regional do presidente americano

Conselho de Segurança da ONU suspende sanções contra presidente sírio
Conselho de Segurança da ONU suspende sanções contra presidente sírio
O presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, conversa com participantes durante um diálogo nacional - Khalil Ashawi/REUTERS
Apoie Siga-nos no

Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quinta-feira 6 uma resolução dos Estados Unidos para suspender as sanções contra o presidente da Síria, Ahmed al Sharaa, poucos dias antes de sua visita à Casa Branca.

Donald Trump receberá Al Sharaa em 10 de novembro, em um encontro que marcará a primeira visita de um chefe de Estado sírio à Casa Branca.

O Conselho de Segurança decidiu que Al Sharaa e seu ministro do Interior, Anas Hasan Khattab, sejam retirados da lista de sanções a indivíduos e grupos vinculados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, que estão sujeitos a proibição de viagem, congelamento de ativos e embargo de armas.

Embora seja a primeira visita de Al Sharaa a Washington, será sua segunda aos Estados Unidos após uma viagem histórica à ONU em setembro, quando o ex-jihadista se tornou o primeiro presidente sírio em décadas a se dirigir à Assembleia Geral da ONU em Nova York.

Em maio, o líder interino, cujas forças rebeldes derrubaram o governante de longa data Bashar al Assad no final do ano passado, se reuniu com Trump pela primeira vez em Riade, durante a turnê regional do presidente americano.

O grupo liderado por Al Sharaa, Hayat Tahrir al Sham (HTS), anteriormente vinculado à Al-Qaeda, foi retirado da lista de organizações terroristas de Washington em julho.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo