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Massacre inútil
Mais uma megaoperação desorganizada, midiática e criminosa no Rio de Janeiro deixa mais de cem mortos, enquanto moradores de comunidades pobres são indistintamente tratados como traficantes, sem direito a defesa. Cláudio Castro volta a usar a violência policial como instrumento político, desta vez para atacar o governo federal e tentar eleger-se senador. Lula observou corretamente: o crime organizado é nacional e internacional, e seus líderes vivem em luxuosas residências dos “bairros nobres”. Só a unificação dos serviços de inteligência pode conter o avanço das facções.
Antonio Negrão de Sá

Governadores de direita há
décadas criam “soluções” eleitoreiras para o crime. Mas deixam soltos, nas mansões e coberturas, os chefões que lavam o dinheiro do tráfico em bancos ou com imóveis, postos de gasolina, carros, joias, bets e outros trambiques. Limitam-se a matar nas favelas quem trabalha no varejo do tráfico, além de policiais e moradores inocentes. E os hipócritas aplaudem as matanças, desde que elas não atinjam o seu queridinho parente usuário.
João Bosco Egas Carlucho

Direita, volver!
Além de não flexibilizarem horários para alunos pobres, que precisam conciliar estudo e trabalho, os gestores de colégios cívico-militares transformam as escolas em quartéis, com regras rígidas e formação moldada pela lógica da caserna. Pena que até estados governados pela esquerda adotem esses modelos, que deveriam ser rechaçados pelo Ministério da Educação. Cabe ao Supremo Tribunal Federal avaliar a constitucionalidade desse método autoritário. Se não for contido, formará cidadãos robotizados e adestrados pela direita mais reacionária.
Paulo Sérgio Cordeiro Santos

Disciplina não rima com autoritarismo e repressão. Num país marcado por uma ditadura de 21 anos, que torturou e matou muita gente, é um contrassenso defender a militarização do ensino como “modelo” de educação para crianças e adolescentes. Em Manaus, há denúncias até de tortura nesses colégios. Pior ainda é ver governos petistas fechando os olhos para esse retrocesso.
Well Macêdo

A louvação do agro
Recentemente, alertei em um seminário pré-COP30 que a cultura do agro está invadindo a Amazônia. Já domina rádios, e festas tradicionais são trocadas por rodeios, com artistas do “agronejo” recebendo cachês milionários. Enquanto isso, a floresta é desmatada e o gado avança. É um projeto de dominação, para convencer os habitantes da floresta de que o agro traz felicidade.
Loren Lunière

Não importa o peso do agronegócio no PIB: não dá para se orgulhar de quem quer continuar sendo colônia exportadora de produtos primários. Pior ainda quando mandam o melhor para fora e deixam o refugo para o mercado interno. Produzir ciência e tecnologia, que é o que realmente desenvolve o País, eles não querem.
João Arruda

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