Mundo
Presidenta do México sofre assédio durante caminhada na capital do país
Um homem agarrou e tentou beijar Claudia Sheinbaum durante uma agenda próxima ao palácio presidencial; ele foi detido e poderá responder por crimes sexuais
A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, sofreu na terça-feira 4 um assédio sexual na rua, quando um indivíduo tentou beijá-la enquanto ela caminhava e cumprimentava simpatizantes no centro da capital do país.
O incidente aconteceu quando a presidente seguia para um evento público perto do palácio presidencial. Ela cumprimentava e tirava fotos com várias pessoas.
Sem nenhum agente de segurança à vista, o homem se aproximou de Sheinbaum, passou um braço sobre o ombro da presidente, enquanto tocava sua cintura e peito com o outro braço, e tentava beijá-la no pescoço.
Somente nesse momento, um segurança apareceu e afastou o homem, que aparentava estar sob efeito de drogas ou embriagado.
Apesar da agressão, Sheinbaum tratou o indivíduo com gentileza e aceitou tirar uma foto com ele, dando um tapinha nas costas do homem, antes de prosseguir com sua caminhada.
As autoridades de segurança informaram que o agressor, identificado como Uriel Rivera, foi detido e colocado à disposição da Promotoria que investiga crimes sexuais.
A titular da Secretaria (ministério) das Mulheres, Citlali Hernández, criticou a agressão.
“Repudiamos o ato que nossa presidente viveu hoje”, escreveu Hernández no X, onde também denunciou a “visão machista” e a normalização que alguns homens fazem da invasão ao espaço pessoal e ao corpo das mulheres.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



