Economia
CAE do Senado adia análise sobre aumento de tributação da bancos, bets e fintechs
A pedido do relator Eduardo Braga, discussão fica para quarta-feira
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado adiou nesta terça-feira 4 a discussão sobre o PL 5473/2025, que aumenta a taxação sobre bancos, bets e fintechs. O adiantamento veio por solicitação de vista coletiva, a pedido do relator Eduardo Braga (MDB-AM), que está ausente na sessão de hoje.
A tramitação do projeto é terminativa, ou seja, não precisa passar pelo plenário do Senado após a aprovação na CAE, indo direto para votação na Câmara dos Deputados.
O texto, de autoria de Renan Calheiros (MDB-AL), é uma alternativa à compensação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais, proposta que será votada no colegiado ainda nesta terça-feira.
Conforme a proposta, há a previsão de aumento da CSLL das fintechs de 9% para 15%; bancos terão imposto base alterado de 15% a 20%; enquanto a alíquota de bets vai de 12% para 24%.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Bancos terão de endurecer regras contra contas laranja e bets irregulares
Por Agência Brasil
Haddad defende revisar a tributação de fintechs e promete ‘embate mais firme’ com bets
Por Vinícius Nunes



