COP30

Combustível do passado

Após críticas no caso da Margem Equatorial, o Ibama recebeu elogios ao barrar o licenciamento da Usina Termelétrica Ouro Negro

Combustível do passado
Combustível do passado
Poluidoras, caras, as térmicas resolvem situações emergenciais. Foto: GNPW Group
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Muito criticado pelas organizações do movimento ambientalista por causa da concessão de licença para a exploração de óleo e gás na Margem Equatorial, o Ibama recebeu um afago do setor no primeiro dia da COP30.

O órgão ambiental foi parabenizado pelo arquivamento definitivo do processo de licenciamento da Usina Termelétrica Ouro Negro, em Pedras Altas, no Rio Grande do Sul. A decisão, anunciada no primeiro dia da Conferência, colocou um ponto final no último empreendimento ligado ao carvão mineral em análise na América Latina.

Diretora-executiva do Instituto Internacional Arayara, organização que protocolou em julho um pedido de arquivamento do processo, Nicole Oliveira elogiou o desfecho: “Agora, nossa expectativa é que o governo assuma um compromisso com um phase out antecipado das termelétricas a carvão existentes no País para descarbonizar a nossa matriz e deixá-la mais eficiente, sem falar na tarifa de energia mais barata”.

Oliveira disse que a decisão representa o fim de um ciclo de expansão do carvão mineral no licenciamento federal e reforçou a mobilização da sociedade civil por uma matriz energética limpa: “Carvão é um combustível do passado, e nele deve ficar. O futuro é renovável, sustentável e justo”.

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