CartaExpressa
PEC da Segurança será votada logo após sair da comissão especial, diz Motta
A proposta do governo Lula (PT) visa integrar a atuação das polícias federal, estaduais e municipais
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira 28 que a PEC da Segurança Pública será votada no plenário “imediatamente” após o texto sair da Comissão Especial. As falas de Motta são após a repercussão da operação policial no Rio de Janeiro que resultou em 64 mortos.
A proposta do governo Lula (PT) visa integrar a atuação das polícias federal, estaduais e municipais, fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e criar mecanismos mais efetivos de combate ao crime organizado, especialmente em casos que envolvam atuação interestadual ou internacional.
A expectativa do relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), é que o texto seja analisado na comissão especial da Câmara em seguida. Ele acredita que a votação em plenário ainda pode ocorrer ainda neste ano.
A operação foi realizada nos complexos do Alemão e da Penha, e teve como resultado a morte de pelo menos quatro policiais militares, além de outras pessoas tidas como criminosas, segundo o governo do Rio de Janeiro. Essa é a operação policial mais letal da história do estado.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Após megaoperação no Rio, Gleisi cobra Congresso por aprovação da PEC da Segurança
Por CartaCapital
Relator da PEC da Segurança projeta entrega de relatório em dezembro, mesmo após megaoperação no Rio
Por Vinícius Nunes



