Política
Pesquisa monitora a disputa pelo governo de Tocantins; veja os resultados
Eleitores do estado foram entrevistados pelo instituto Real Time Big Data
A senadora Professora Dorinha (União) e o senador Eduardo Gomes (PL) empatam tecnicamente no principal cenário de disputa pelo governo de Tocantins monitorado pela nova pesquisa do instituto Real Time Big Data. O levantamento sobre quem deverá comandar o Palácio Araguaia após as eleições de 2026 foi divulgado nesta quinta-feira 16.
No estado, a atual gestão teve sua imagem prejudicada após afastamento de 180 dias do governador eleito Wanderlei Barbosa (Republicanos), determinada pela Justiça no início de setembro. O parlamentar está sob investigação por suspeita de participação em um esquema de corrupção na compra de cestas básicas durante a pandemia.
Quem assumiu o comando do Executivo local foi Laurez Moreira (PSD). Ele aparece na terceira posição do cenário testado pelo instituto. Moreira, convém registrar, não é considerado um apadrinhado de Barbosa, já que os dois não mantinha boa relação. Em 2024, o então governador chegou a enviar uma proposta de emenda à constituição para evitar que o vice tomasse posse durante viagens do governador. O texto, chamado de PEC do Apego, foi aprovado.
Além do cenário principal, o instituto também testou uma segunda lista de eventuais candidaturas, sem a presença do senador Eduardo Gomes. Laurez Moreira, nesse caso, salta para a segunda colocação e Dorinha se isola na liderança. Confira os resultados:
Cenário 1
- Professora Dorinha (União) – 29%
- Eduardo Gomes (PL) – 29%
- Laurez Moreira (PSD) – 20%
- Ataídes de Oliveira (DC) – 7%
- Nulo/Branco – 9%
- Não sabem/Não respondem – 6%
Cenário 2
- Professora Dorinha (União) – 40%
- Laurez Moreira (PSD) – 24%
- Amelio Cayres (Republicansos) – 16%
- Nulo/Branco – 8%
- Não sabem/Não respondem – 12%
A pesquisa em Tocantins entrevistou 1.200 eleitores entre os dias 14 e 15 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
