Economia

Haddad vê ‘avenida aberta’ para retomada das relações entre Brasil e EUA

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reúne nesta quinta-feira com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio

Haddad vê ‘avenida aberta’ para retomada das relações entre Brasil e EUA
Haddad vê ‘avenida aberta’ para retomada das relações entre Brasil e EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência na Câmara, em 22 de maio de 2024. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira 16 que acredita que as relações entre Brasil e Estados Unidos vão voltar à normalidade em breve, superando a crise aberta com o tarifaço anunciado por Donald Trump em julho e em vigor desde agosto.

“Não sei o caminho que temos pela frente ainda, mas acredito que esteja aberta uma avenida para restabelecermos relações cordiais, como sempre tivemos, e isolando essa questão política da questão econômica”, afirmou Haddad a jornalistas em Brasília.

Um dos passos mais importantes para essa retomada pode ser dado ainda nesta quinta. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está em Washington, onde se reunirá às 14h locais (15h de Brasília) com o responsável pelas relações internacionais no governo Trump, o secretário de Estado, Marco Rubio.

“Eu falei ontem com o Mauro [Vieira], que já estava nos EUA, e ele me pareceu bastante confiante no clima que se restabeleceu entre os dois governos”, disse Haddad. “O clima mudou. A coisa mais grave que aconteceu foi essa mistura da questão política com a questão econômica”.

Apesar de ter sido escalado pelo presidente Lula para ser um dos representantes do Brasil no diálogo com os EUA, Haddad disse que não tem reunião marcada com representantes da administração trumpista.

A tensão entre os dois governos começou a diminuir no fim de setembro, quando Lula e Trump tiveram um breve encontro nos bastidores da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. O presidente dos EUA citou, na ocasião, a “química excelente” entre eles.

Dias depois, já em outubro, os dois presidentes conversaram por videoconferência. Ambos se manifestaram publicamente dizendo que o tom do diálogo foi amistoso e cordial.

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