CartaExpressa
Sabatina de Paulo Gonet ganha data para ser realizada; saiba qual
Ele está no cargo de procurador-geral da República desde 2023 e, para seguir na função, precisará receber novamente o aval do Senado Federal


A CCJ do Senado Federal definiu a data da sabatina do procurador-geral da República, Paulo Gonet. O presidente do colegiado, senador Otto Alencar (PSD-BA), marcou a sessão para o 12 de novembro.
A leitura do relatório está prevista para 5 de novembro, com possibilidade de pedido de vista coletiva antes da sabatina para acelerar o processo. A informação foi antecipada pela CNN Brasil e confirmada por CartaCapital.
Gonet é o PGR desde dezembro de 2023 e foi indicado pelo presidente Lula (PT) para ser reconduzido por mais dois anos no comando órgão.
A recondução, porém, não é automática: para seguir no posto, ele precisará receber novo aval de senadores, conforme prevê a Constituição. Nesse processo, a CCJ é o primeiro passo. Depois, a indicação ainda seguirá para análise do plenário. Basta a maioria simples, nas duas etapas, para que ele seja confirmado no cargo.
Em seu primeiro mandato, aprovado em 2023, o procurador recebeu apoio expressivo dos senadores: 23 votos a favor e quatro contrários, na CCJ; e 65 votos a favor e 11 contra, em plenário.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Gilmar Mendes dá 15 dias para PGR se manifestar sobre ações que discutem o Marco Temporal
Por Maiara Marinho
A opinião da PGR sobre a possibilidade de ‘mandato remoto’ para parlamentares
Por CartaCapital