Mundo
Venezuela pede reunião do Conselho de Segurança da ONU por mobilização militar dos EUA
Nicolás Maduro atribui as acusações dos EUA a um plano para buscar uma mudança de regime na Venezuela
A Venezuela pediu, nesta quinta-feira 9, uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU em meio à mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe, segundo um comunicado da chancelaria.
No texto, “adverte-se que as ações dos Estados Unidos nas últimas semanas, que incluem contratorpedeiros de mísseis, aviões de combate, tropas de elite e um submarino nuclear perto da costa venezuelana, colocam em claro perigo a zona de paz na América Latina e no Caribe”.
“A Venezuela solicitou formalmente uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ante a grave escalada de agressões e a mobilização militar sem precedentes dos Estados Unidos no Caribe”, indicou a chancelaria.
Em 23 de setembro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente americano Donald Trump disse que os Estados Unidos utilizam o seu poderio militar para destruir supostas redes do tráfico de drogas que ele vincula ao presidente venezuelano Nicolás Maduro.
O dirigente chavista, por outro lado, atribui essas acusações a um plano para buscar uma mudança de regime na Venezuela e se apoderar das enormes reservas de petróleo do país.
Após a movimentação militar americana no Caribe, pelo menos quatro lanchas de supostos traficantes foram destruídas, com um saldo de 21 mortes. Caracas denuncia que as operações americanas são o mesmo que a “pena de morte” em alto-mar.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



