Política

CPMI do INSS ouve o ministro da CGU nesta quinta-feira

Vinicius Marques de Carvalho será ouvido pelos parlamentares na condição de convidado

CPMI do INSS ouve o ministro da CGU nesta quinta-feira
CPMI do INSS ouve o ministro da CGU nesta quinta-feira
O Ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, será ouvido nesta quinta-feira 2 pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura descontos ilegais em aposentadorias e pensões. A 13ª reunião da CPMI do INSS começa às 9 horas, no Senado Federal.

Carvalho irá à CPMI na condição de convidado. Os pedidos para o depoimento no colegiado partiram do deputado Duarte Jr. (PSB-MA) e dos senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

A intenção inicial é que o ministro explique a participação da CGU na operação Sem Desconto, que revelou a fraude. O órgão esteve ao lado da Polícia Federal nas ações que desmantelaram o grupo criminoso responsável pelos desvios.

O ministro também deve ser confrontado com questionamentos sobre as conclusões das auditorias da CGU sobre a fraude, bem como sobre as falhas estruturais que permitiram os descontos ilegais nas aposentadorias. Carvalho também deverá tratar das medidas adotadas pela CGU e outros órgãos do governo para evitar novos episódios.

Requerimentos

Além de ouvir o depoimento do ministro, a CPMI deverá votar 97 requerimentos. Os pedidos incluem convocações, requisições de documentos, quebras de sigilo e outras medidas.

Prazo

Criada em agosto, a CPMI investiga um esquema de descontos indevidos que causou prejuízo bilionário a milhões de aposentados e pensionistas. A comissão é composta por 16 senadores e 16 deputados titulares, além de igual número de suplentes. O prazo de funcionamento vai até 28 de março de 2026.

Em abril, a PF e a CGU deflagraram a operação que revelou o envolvimento de associações de fachada, empresários, servidores e intermediários em cobranças indevidas.

Segundo parlamentares, as perdas estimadas entre 2019 e 2024 variam de 6,3 bilhões de reais a R$ 8 bilhões de reais.

(com informações de Agência Câmara)

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo