Do Micro Ao Macro

Comissão da Câmara aprova elevação do teto de MEI para R$ 150 mil

Projeto de lei aprovado em comissão amplia teto anual e segue para outras etapas de tramitação na Casa

Comissão da Câmara aprova elevação do teto de MEI para R$ 150 mil
Comissão da Câmara aprova elevação do teto de MEI para R$ 150 mil
Microempreendedor individual tem até dia 20 para quitar o pagamento da guia, que pode variar entre R$ 75,90 e R$ 81,90, a depender da atividade exercida
Apoie Siga-nos no

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 67/2025.

O texto eleva o limite de receita bruta anual do MEI de R$ 81 mil para R$ 150 mil.

A proposta é de autoria do deputado Heitor Schuch (PSB-RS) e foi relatada por Beto Richa (PSDB-PR), presidente da comissão. Ele destacou que o valor atual está defasado e não acompanha a inflação nem o crescimento da economia. “Isso tem restringido o alcance do MEI e mantido muitos trabalhadores na informalidade”, afirmou.

Impacto para os MEIs

O Brasil tem 15,6 milhões de microempreendedores individuais, quase o dobro do registrado em 2018. Para Richa, a atualização corrige uma defasagem histórica e cria condições para que os pequenos negócios invistam, contratem funcionários e se consolidem antes de migrar para a categoria de microempresa.

Peso econômico

O deputado lembrou que os MEIs injetam cerca de R$ 70 bilhões por ano na economia. “Fortalecê-los significa investir no potencial empreendedor e estimular a formalização de milhares de trabalhadores”, disse.

Próximos passos

O projeto segue para análise nas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois dessas etapas, a proposta poderá ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo