Do Micro Ao Macro

Comida asiática no delivery atrai investidores e amplia mercado de franquias

Setor de alimentação cresce no franchising e movimenta bilhões com a popularidade da culinária oriental

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A Pesquisa Trimestral de Desempenho da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostrou que o segmento de Alimentação – Food Service alcançou faturamento de R$ 10,5 bilhões no segundo trimestre de 2025.

O resultado representa aumento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Grupo Harõ, holding de franquias que reúne marcas como Harõ Sushi, Hapoke, The Roll, Redwok, Mango Salad e Tio Parma, registrou avanço de 25% no primeiro semestre.

Segundo a Mosaiclab, os pedidos de comida asiática somaram R$ 1,6 bilhão até setembro de 2024, alta de 46% frente ao mesmo período de 2023.

Popularidade da culinária asiática

Para Fernando Andrade, diretor comercial e sócio-fundador do Grupo Harõ, a tendência reflete o espaço crescente da cultura oriental no Brasil. “A culinária asiática já conquistou o paladar brasileiro e começa a dominar o mercado de franquias. Quem investir com planejamento e autenticidade tem grandes chances de obter bons resultados”, afirma.

Ele destaca que modelos como dark kitchens ajudam a reduzir custos operacionais e acompanham o comportamento do consumidor, mais voltado ao delivery.

Três recomendações para investidores

Andrade aponta três pontos que devem ser avaliados antes de investir em franquias de comida asiática.

  1. Analise o suporte da franqueadora
    “O suporte vai além do nome da marca. Treinamento, logística eficiente e marketing estruturado são fatores que sustentam a operação e fortalecem o negócio no longo prazo”, orienta.

  2. Escolha com atenção a localização
    “Unidades em áreas de grande fluxo urbano e próximas ao público jovem tendem a ter melhor desempenho. A Geração Z representa 51% dos pedidos de delivery no Brasil, segundo pesquisa da Ticket. Por isso, selecionar pontos alinhados com esse comportamento pode ser um diferencial competitivo”, avalia.

  3. Adapte o cardápio às preferências locais
    “Os clássicos da culinária asiática têm espaço garantido, mas oferecer novidades e respeitar os gostos locais mantém o interesse dos clientes. Personalizar sem perder a essência é uma estratégia eficaz para atrair novos públicos”, conclui Andrade.

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