CartaExpressa
Barroso diz não pensar em se aposentar ‘prontamente’ do STF
O ministro pode permanecer no cargo até março de 2033, quando completará 75 anos
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira 26 que não pretende deixar a Corte neste momento. Na segunda-feira 29, ele transmitirá a presidência ao ministro Edson Fachin.
Em conversa com jornalistas, Barroso rebateu rumores de que poderia antecipar sua saída do tribunal. Ele pode permanecer no cargo até março de 2033, quando completará 75 anos e terá de se aposentar.
“Não estou pensando em deixar o Supremo prontamente, muito menos em deixar o Brasil”, declarou. “Eu prefiro o Brasil, eu gosto mesmo do Brasil. Mas eu tinha mesmo o convite de mais uma instituição dos Estados Unidos para ir passar uma temporada lá, e eu espero isso em algum lugar do futuro.”
Nos últimos meses, circularam em Brasília boatos de que o ministro poderia sair do STF após a conclusão de sua presidência e buscar outras atividades, a exemplo do comando de alguma embaixada. Ele, porém, jamais confirmou a informação.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Gilmar critica ‘grupelho político’ e exalta a soberania em discurso para Barroso
Por CartaCapital
STF defendeu democracia apesar de ‘custo pessoal’, diz Barroso em despedida da presidência da Corte
Por CartaCapital
Barroso arquiva pedido para admitir a pena de morte no Brasil
Por CartaCapital