Política

CPMI deve ouvir ‘Careca do INSS’ nesta quinta-feira

Os senadores e deputados federais que compõem a CPI mista também podem votar 30 requerimentos

CPMI deve ouvir ‘Careca do INSS’ nesta quinta-feira
CPMI deve ouvir ‘Careca do INSS’ nesta quinta-feira
Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como 'Careca do INSS' – Foto: Reprodução/LinkedIn
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A CPMI do INSS deve ouvir na manhã desta quinta-feira 25 Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”. Preso pela Polícia Federal em 12 de setembro, ele é apontado como um dos principais operadores do esquema de desvios de recursos do INSS que deveriam ser pagos a aposentados e pensionistas.

“Trabalho com muita cautela, com muita responsabilidade, porque em outra oportunidade ele confirmou [que viria] e acabou não comparecendo à CPMI. Desta vez, temos o compromisso do advogado. Temos também o desejo dele de participar, ainda que fique calado”, declarou o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Os senadores e deputados federais que compõem a CPI mista também podem votar 30 requerimentos nesta quinta-feira. Entre eles, o que solicita a convocação de Rodrigo Moraes, apontado como sócio da Arpar, empresa supostamente envolvida em lavagem de parte do dinheiro desviado do INSS.

Também estão entre esses requerimentos os que pedem os depoimentos de presidentes de confederações supostamente ligados ao esquema, além de solicitações de informações de entidades.

Há ainda dois requerimentos que solicitam a prisão preventiva do advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues e o envio do Relatório de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) referente a esse advogado, abrangendo o período de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2024.

A CPMI também pode votar a minuta de um projeto de lei elaborada pela comissão. O texto propõe medidas para reforçar o controle sobre a concessão de benefícios do INSS, garantindo maior autonomia e independência das CPIs em relação à Polícia Judiciária e ao Ministério Público, obrigando o compartilhamento de provas e dados sigilosos quando requisitados e estabelecendo sanções para depoentes que deixarem de comparecer injustificadamente.

(Com informações da Agência Câmara).

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