Política

Conselho de Ética da Câmara avalia nesta terça casos de Eduardo Bolsonaro e Gilvan da Federal

Deputados do PL são alvos de pedidos de cassação por quebra de decoro parlamentar

Conselho de Ética da Câmara avalia nesta terça casos de Eduardo Bolsonaro e Gilvan da Federal
Conselho de Ética da Câmara avalia nesta terça casos de Eduardo Bolsonaro e Gilvan da Federal
Os deputados Eduardo Bolsonaro e Gilvan da Federal. Fotos: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados e Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira 23, às 13 horas, no plenário 11, para analisar representações contra os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gilvan da Federal (PL-ES).

Caso Eduardo Bolsonaro

O colegiado dará início ao processo da Representação 22/25, apresentada pelo PT. O partido acusa Eduardo Bolsonaro (que se mudou para os Estados Unidos) de dedicar-se “de forma reiterada a difamar instituições do Estado brasileiro”.

Na representação, o partido afirma que “a imunidade parlamentar não é um salvo-conduto para a prática de atos atentatórios à ordem institucional, tampouco um manto protetor para discursos de incitação à ruptura democrática”.

A legenda pede a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar.

Durante a reunião, será feito o sorteio da lista tríplice de nomes para escolha do relator do processo.

Gilvan da Federal

Na mesma reunião, o Conselho ouvirá as testemunhas de defesa do deputado Gilvan da Federal, os deputados:

  • Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Sargento Fahur (PL-PR); e
  • Marcel Van Hattem (Novo-RS).

A Mesa Diretora acusa Gilvan de quebra de decoro parlamentar por ofensas à deputada licenciada Gleisi Hoffman (atual ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais) e ao deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), durante reunião da Comissão de Segurança Pública (Representação 1/25).

Em 6 de maio, conforme parecer do relator do processo, deputado Ricardo Maia (MDB-BA), Gilvan foi suspenso do mandato por três meses e já retornou às suas atividades. O conselho avalia agora o pedido de cassação do seu mandato.

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