Do Micro Ao Macro

Pesquisa aponta bem-estar como principal desafio para retenção de talentos

Estudo mostra que falta de dados em gestão de pessoas compromete engajamento e aumenta riscos de turnover

Pesquisa aponta bem-estar como principal desafio para retenção de talentos
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Foto: arquivo
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A retenção de talentos deixou de ser apenas uma métrica de recursos humanos e passou a integrar a agenda estratégica das empresas. O levantamento On the Highwire, da consultoria Korn Ferry, mostra que 66% dos diretores de RH consideram a falta de dados consistentes em gestão de pessoas o maior obstáculo para manter profissionais engajados.

Em um cenário de escassez de mão de obra qualificada, organizações têm ampliado os investimentos em bem-estar, reforçando a cultura interna e buscando resultados sustentáveis.

Condição básica

Para Larissa Mota, fundadora da Exímia, BPO especializada em terceirização de folha de pagamento e benefícios, políticas de bem-estar deixaram de ser opcionais. “Sem investir genuinamente em bem-estar, as empresas perdem mais do que profissionais, perdem cultura, inovação e continuidade de resultados”, afirma.

A executiva ressalta que esse cuidado deve ser contínuo e parte da proposta de valor das empresas, uma exigência para sustentar competitividade.

Programas estruturados

A Exímia tem implementado soluções que vão além de benefícios tradicionais, incluindo acompanhamento emocional e programas de desenvolvimento contínuo.

O estudo Workforce 2025 reforça essa abordagem: 60% dos profissionais permaneceriam em empregos insatisfatórios caso tivessem acesso a capacitação ágil em inteligência artificial, e treinamentos podem aumentar a motivação em até 192%.

Relatórios internacionais apontam que práticas centradas no ser humano reduzem índices de turnover e elevam a performance organizacional.

Soluções integradas

Entre as ferramentas utilizadas estão o Apoio Pass Digital, disponível 24 horas por dia, com orientação nutricional, psicológica, jurídica, financeira e social, e o Vidalink, plataforma de segurança alimentar e nutricional.

Segundo Larissa Mota, a consolidação de um ecossistema de apoio fortalece a relação entre empresas e trabalhadores.

“Bem-estar não se resume a ações pontuais, mas a um conjunto contínuo de suporte que assegura retenção em um mercado de alta competitividade”, destaca.

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