Do Micro Ao Macro

O CEO vira influenciador e redefine o papel da liderança nas empresas

Executivos ganham protagonismo como comunicadores e tornam-se ativos estratégicos na construção da confiança corporativa

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A imagem de líderes empresariais tem se consolidado como parte central da comunicação corporativa. Pesquisa e prática de mercado mostram que a confiança do público nas marcas está cada vez mais vinculada ao posicionamento de quem as comanda. Casos como os de João Adibe e Karla Felmanas (Cimed) e Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza) indicam a força dessa tendência, já presente em grandes grupos tradicionais e não apenas em startups.

Engajamento com autenticidade

A crise de atenção nas redes sociais também impulsionou essa mudança. Enquanto o conteúdo publicitário enfrenta resistência, bastidores de reuniões, aprendizados e relatos da rotina dos executivos têm conquistado engajamento orgânico. O resultado é a construção de capital de marca com autenticidade e proximidade.

Liderança como mídia própria

Esse movimento exige novas competências. Líderes agora precisam de clareza narrativa, consistência editorial e habilidades de comunicação. O executivo passa a ser mídia própria, capaz de humanizar a empresa, fortalecer a cultura interna, atrair talentos e gerar valor de mercado. Para isso, a presença recorrente em redes como LinkedIn, Instagram e YouTube torna-se indispensável.

Conteúdo sob demanda

Atento a essa tendência, Matheus Lins, CEO da produtora Trinta Dezessete, lançou o modelo Always On. A proposta acompanha o executivo em reuniões, eventos e interações do dia a dia, transformando a rotina em conteúdo estratégico para redes sociais.

“O executivo de hoje entende o valor de se comunicar diretamente com público, investidores e equipe. Mas a criação de conteúdo tradicional exige tempo que ele não tem. Por isso, criamos um formato que se adapta à agenda do cliente, sem atrito e com resultado profissional”, afirma Lins.

Nova lógica da influência corporativa

Mais que conveniência, a estratégia reflete a nova dinâmica da influência no ambiente empresarial. Marcas já não são definidas apenas pelo discurso institucional, mas pelo que seus líderes comunicam de forma ativa e recorrente.

Na economia da atenção, a ausência digital de um executivo é percebida como silêncio. Para consumidores, investidores e profissionais em busca de referência, a presença do líder é critério de confiança. O fundador se torna canal de comunicação, que precisa operar com clareza, consistência e propósito.

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