Do Micro Ao Macro
Pesquisa mostra que 60% dos consumidores prefere comprar sem contato com vendedor
Estudo da Gartner indica que 80% das interações comerciais serão digitais até 2025; e-commerce no Brasil já supera R$ 200 bilhões
Totens e telas de autoatendimento estão cada vez mais presentes em redes como McDonald’s, Lojas Americanas e Leroy Merlin. O modelo reduz a necessidade de contato direto com funcionários e avança tanto no varejo brasileiro quanto em operações globais.
Segundo pesquisa da Gartner, mais de 60% dos compradores B2B já preferem realizar compras sem interação com vendedores. A previsão é de que 80% das interações comerciais sejam digitais até 2025.
Crescimento do e-commerce
No Brasil, o e-commerce faturou mais de R$ 200 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é de R$ 234 bilhões, segundo projeções de mercado. O setor se consolida como um dos mais dinâmicos da economia.
“Estamos vivenciando uma mudança definitiva no comportamento do consumidor. Empresas que ainda dependem de reuniões presenciais estão perdendo competitividade”, afirma Thiago Muniz, professor da FGV e CEO da Receita Previsível.
Jornada digital
Hoje, 90% dos clientes iniciam a jornada de compra online, de acordo com dados da Intelligenzia. Empresas que priorizam estratégias digitais registram crescimento até 60% superior às que mantêm modelos tradicionais.
“O digital qualifica, o presencial fecha. Para contratos maiores, a presença física segue importante, mas o processo inicial precisa ser digital”, reforça Muniz.
Tecnologias de suporte
Chatbots com inteligência artificial, automação de marketing e CRMs inteligentes estão entre as soluções adotadas pelas empresas. Esses recursos encurtam ciclos de vendas, aumentam previsibilidade de receita e permitem que vendedores atuem onde a presença humana agrega mais valor.
Benefícios do modelo digital
Segundo Muniz, adotar vendas digitais e híbridas traz três ganhos principais:
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Redução de custos operacionais, como viagens e hospedagens.
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Expansão geográfica, com equipes remotas atendendo clientes em diferentes regiões.
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Maior produtividade, permitindo atender mais leads e fechar mais negócios.
Recomendações para empresas
O especialista destaca três estratégias para adaptação das organizações:
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Realocar investimentos, priorizando equipes de Inside Sales.
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Focar atendimento presencial em clientes de alto valor.
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Capacitar equipes em ferramentas digitais e prospecção ativa.
“As vendas digitais já são realidade. Empresas que não se adaptarem ao modelo híbrido perderão mercado para concorrentes mais ágeis”, conclui Muniz.
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