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Quem é Charlie Kirk, influenciador pró-Trump morto em universidade

O ativista promovia publicamente causas conservadoras e alinhadas com o presidente republicano

Quem é Charlie Kirk, influenciador pró-Trump morto em universidade
Quem é Charlie Kirk, influenciador pró-Trump morto em universidade
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o influenciador Charlie Kirk. Foto: Josh Edelson/AFP
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Morto nesta quarta-feira 10 após um atentado em uma universidade em Utah, nos Estados Unidos, influenciador de extrema-direita Charlie Kirk era uma das vozes mais ativas em apoio ao presidente Donald Trump e seu projeto de poder Make America Great Again (Maga).

Com apenas 31 anos, Kirk acumulava cerca de 7,5 milhões de seguidores nas redes sociais e passou a ter uma enorme influência na política dos Estados Unidos. Ele contribuiu para o aumento do apoio a Trump entre os eleitores mais jovens, um dos fatores-chave no retorno do republicano à Casa Branca.

Ele era casado e deixa dois filhos. Kirk ficou conhecido nos Estados Unidos por fundar a organização conservadora Turning Point USA (TPUSA), que atuava em universidades e escolas nos Estados Unidos.

Em 2019, Kirk fundou a Turning Point Action, um braço de política, e mais tarde formou a Turning Point Faith, com o objetivo de mobilizar comunidades religiosas em questões conservadoras.

Como CEO da TPUSA, Kirk expandiu a influência da organização por meio de iniciativas como a Professor Watchlist e a School Board Watchlist, ao mesmo tempo em que arrecadou milhões em doações.

Ele transformou a organização em uma “operação de mídia bem financiada, apoiada por megadoadores conservadores como o empresário de Wyoming Foster Friess, relata o The New York Times.

O influenciador também apresentava o The Charlie Kirk Show, um programa de rádio conservador. Além disso, Kirk é o autor de vários livros como “Campus Battlefield”, “The MAGA Doctrine” e o mais recente, “The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth”.

Ele promovia publicamente causas conservadoras e alinhadas com Donald Trump e criticou a resposta do governo dos EUA à Covid-19, a teoria crítica da raça e o consenso científico sobre as mudanças climáticas. Ele também espalhou teorias da conspiração contra o sistema eleitoral e tráfico de drogas.

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