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‘No momento, não estou pensando em eleições’, diz Michelle Bolsonaro sobre 2026

A declaração foi dada pela ex-primeira-dama, cotada para substituir Bolsonaro no pleito, em entrevista ao canal de TV ‘CNN Brasil’

‘No momento, não estou pensando em eleições’, diz Michelle Bolsonaro sobre 2026
‘No momento, não estou pensando em eleições’, diz Michelle Bolsonaro sobre 2026
Michelle Bolsonaro (PL). Foto: Divulgação
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse não ter tomado uma decisão sobre ser candidata a um cargo eletivo em 2026. Segundo disse ao canal de TV CNN Brasil, ela estaria focada, no momento, em apoiar o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o julgamento pela trama golpista. Os votos sobre o caso serão proferidos na próxima semana. Se condenado, ele pode pegar uma pena de até 43 anos de prisão.

Michelle, convém registrar, é apontada como uma possível substituta de Bolsonaro nas urnas. Além de réu pela trama golpista e em prisão domiciliar, o ex-presidente está inelegível por abuso de poder, decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Também disputam o espólio político do ex-capitão, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Eduardo Bolsonaro (PL). O trio vem sendo testado em pesquisas contratadas pelo PL.

“Muitos me perguntam sobre eleições. No momento, não estou pensando em eleições”, respondeu Michelle, por escrito, ao canal de TV. A entrevista foi publicada nesta quinta-feira 4. “O meu foco agora está na situação atual do meu marido e de minha família devido a toda essa perseguição”, justificou.

Ao canal, ela disse que, apesar de não ter definido a candidatura (ela também é apontada como uma possível candidata ao Senado pelo Distrito Federal),  tem cumprido uma série de agendas políticas relacionadas a 2026. O foco, alega, é atrair mulheres para o PL. “O meu futuro está totalmente entregue à Vontade de Deus”, finalizou a ex-primeira-dama sobre o tema.

Na pesquisa mais recente sobre a disputa pela Presidência, da Real Time Big Data, Michelle aparece com 37% das intenções de voto, atrás de Lula (PT), que tem 43%. O desempenho da ex-primeira-dama é pior do que o de Tarcísio, que somou 40% no cenário em que seu nome foi testado. A candidatura de Eduardo não foi monitorada no levantamento.

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