Política
Os cenários eleitorais para a presidência em 2026, segundo o Paraná Pesquisas
Instituto mostra cenário apertado na disputa entre Lula e nomes da extrema-direita


A disputa eleitoral para a presidência da República em 2026 promete ser apertada, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira 25 pelo instituto Paraná Pesquisas. Há empate técnico nos cenários de segundo turno.
A pesquisa monitorou três nomes como representantes da extrema-direita na disputa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Na disputa de primeiro turno com Bolsonaro, Lula fica numericamente em segundo, mas com diferença bem abaixo da margem de erro (que é de 2,2 pontos percentuais para todos os cenários apresentados). Outros nomes aparecem distantes.
Quando o nome da extrema-direita é o da ex-primeira-dama, Lula aparece com vantagem no primeiro turno. Com 35,1% das intenções de voto, o atual presidente descola de Michelle, que aparece com 28,9% – a diferença é superior à margem de erro. Veja:
A vantagem de Lula contra Tarcísio de Freitas também é maior que a margem de erro em um primeiro turno, segundo o instituto. Confira:
Segundo turno
Nos três cenários de segundo turno testados, há empate na margem de erro. Contra Jair e Michelle Bolsonaro, Lula aparece em desvantagem numérica. No embate com Tarcísio, há um empate nos percentuais. Veja os resultados:
O Paraná Pesquisas realizou entrevistas presenciais com 2.020 pessoas, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, entre os dias 17 e 21 de agosto.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Paraná Pesquisas confirma tendência de melhora na aprovação e na avaliação de Lula no pós-tarifaço
Por CartaCapital
Pesquisa Quaest testa desempenho de Lula em cenários de 2º turno contra candidatos da direita; veja os resultados
Por CartaCapital