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Putin volta a telefonar para Lula para tratar de encontro com Trump no Alasca

A primeira ligação do russo ao brasileiro ocorreu no dia 9 de agosto, ainda antes da agenda nos EUA, efetivada na última sexta-feira 15

Putin volta a telefonar para Lula para tratar de encontro com Trump no Alasca
Putin volta a telefonar para Lula para tratar de encontro com Trump no Alasca
Fotos: Mikhail Klimentyev/Sputnik/AFP e Ricardo Stuckert
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta segunda-feira 18, um novo telefonema do presidente russo Vladimir Putin. A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto e tratou, segundo a gestão, da reunião entre o chefe da Rússia e Donald Trump, no Alasca, na última sexta-feira 15. O tema já havia sido tratado por Lula e Putin em telefonema no dia 9 de agosto, dias antes do encontro.

De acordo com o governo brasileiro, a nova ligação durou cerca de 30 minutos, período em que Putin compartilhou informações sobre o encontro com Trump no Alasca. A avaliação do russo repassada ao brasileiro teria sido a de que a conversa com magnata foi “positiva”.

“O presidente Lula agradeceu o telefonema e reafirmou o apoio do Brasil a todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Desejou também sucesso às continuadas negociações”, pontuou o Planalto, em nota oficial.

A ligação acontece, também, em meio à crise diplomática histórica entre Brasil e Estados Unidos, que escalou nos últimos meses diante do tarifaço anunciado por Trump e da tentativa de interferência no judiciário brasileiro. Os EUA também pressionam, ao redor do globo, os países que fazem negócios com a Rússia. O Brasil está na lista de parceiros comerciais de Putin, mas ainda não sofreu sanções por isso, como já ocorreu com a Índia. O governo Lula, no entanto, não mencionou na nota oficial se o tema foi discutido na ligação.

Desde o encontro com Trump, Putin entrou em contato com líderes de diferentes países do mundo. O Kremlin confirmou telefonemas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e com os líderes de Belarus, do Tajiquistão, do Cazaquistão e do Uzbequistão.

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