Do Micro Ao Macro
4 estratégias de assinaturas aumentam renovação e impulsionam receita em até 40%
Levantamento da Betalabs mostra práticas que fortalecem fidelização e ampliam previsibilidade no mercado de vendas recorrentes


Empresas que estruturaram o modelo de assinaturas com estratégias definidas conseguiram dobrar a taxa de renovação de clientes e elevar em até 40% o faturamento anual, segundo estudo da Betalabs Tecnologia. A análise avaliou mais de mil companhias de diferentes segmentos que utilizam a plataforma para vendas recorrentes.
De acordo com Luan Gabellini, cofundador da Betalabs, a assinatura redefine o vínculo entre marca e consumidor. “Trata-se de oferecer conveniência, segurança e pertencimento. As empresas que investem em relacionamento contínuo e experiências exclusivas retêm clientes por mais tempo”, afirma.
Transformar produto ou serviço em plano
O primeiro passo é estruturar ofertas claras. Planos mensais de entrega de produtos, acesso contínuo a serviços ou benefícios exclusivos precisam ser apresentados como assinaturas reais, não apenas vendas parceladas.
Oferecer plano anual parcelado
A oferta de planos anuais divididos em 12 parcelas fortalece a previsibilidade de receita e engaja o consumidor. Essa prática reduz cancelamentos e aumenta o valor do cliente ao longo do tempo, sem necessidade de descontos excessivos.
Criar comunidade e pertencimento
Clientes tendem a permanecer quando percebem valor adicional. Clubes exclusivos, acesso antecipado a novidades, brindes ou conteúdos diferenciados criam sensação de pertencimento e aumentam a percepção de valor da assinatura.
Usar tecnologia para manter relacionamento
O acompanhamento constante é decisivo. Empresas que utilizam réguas de relacionamento, notificações personalizadas e comunicação frequente reforçam o valor entregue e ampliam a taxa de retenção.
Mercado em expansão
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor de clubes de assinatura no Brasil registrou crescimento de 32% em 2023. A busca por conveniência e personalização sustenta essa expansão.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.