Esporte

Rebeca Andrade decide não disputar o Mundial de Ginástica Artística de 2025

O anúncio ocorre um dia após a atleta afirmar que deixará de competir no solo para cuidar da saúde física e mental antes de Los Angeles-2028

Rebeca Andrade decide não disputar o Mundial de Ginástica Artística de 2025
Rebeca Andrade decide não disputar o Mundial de Ginástica Artística de 2025
Rebeca Andrade, no pódio, é reverenciada por Simone Biles e Jordan Chiles. Foto: Gabriel BOUYS / AFP
Apoie Siga-nos no

A atleta brasileira Rebeca Andrade estará ausente do próximo Mundial de Ginástica Artística, confirmou sua equipe de comunicação à AFP nesta quarta-feira 13.

O técnico de Rebeca, Francisco “Xico” Porath, disse ao Globo Esporte que ela decidiu tirar um período de descanso pelo restante de 2025. “A gente optou por ela não competir neste ano”, comentou Porath, descartando a participação da paulistana no Mundial que acontecerá em Jacarta, Indonésia, de 19 a 25 de outubro.

Rebeca Andrade, de 26 anos, é a medalhista olímpica brasileira de maior sucesso na história, com seis medalhas em três participações no principal evento do esporte: duas de ouro, três de prata e uma de bronze.

O anúncio de sua ausência do Mundial de Ginástica Artística ocorre um dia após a própria atleta afirmar que deixará de competir no solo para cuidar de sua “saúde física e mental” antes dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.

“[O ano será] ativo sim, dentro do ginásio. Mantendo a preparação física”, acrescentou o treinador.

“Em 2026, a gente tem compromissos muito importantes. Começa a valer a classificação olímpica”, lembrou Porath.

Na terça-feira, em um evento no Rio de Janeiro, Rebeca anunciou que não competirá mais com exercícios de solo porque “é o que causa mais impacto”.

Múltiplas lesões e cirurgias no joelho entre 2015 e 2019 comprometeram sua carreira antes de ela se tornar uma das melhores ginastas do mundo.

Após estrear nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, a paulistana brilhou nos Jogos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do coronavírus, conquistando ouro no salto e prata no individual geral.

Sua coleção de medalhas olímpicas aumentou em Paris-2024, quando conquistou o ouro no solo — superando a lenda americana Simone Biles na final —, prata no salto e individual geral e bronze por equipes.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo