Política
CCJ do Senado começa nesta quarta a analise de indicações de Lula ao STJ e ao STM
Senadores também devem avaliar os indicados ao CNMP
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal receberá nesta quarta-feira 6 os relatórios sobre indicações de 13 autoridades, duas delas para os cargos de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Tradicionalmente a comissão concede vista coletiva, o que garante mais tempo para os senadores analisarem os nomes. Os relatórios apresentam o histórico profissional dos candidatos e fornecerão dados para as sabatinas, que ainda não têm data oficial para ocorrer.
STJ
Para as duas vagas de ministro do STJ, o presidente Lula (PT) indicou o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão e a procuradora do Ministério Público de Alagoas Maria Marluce Caldas Bezerra.
Pires Brandão foi indicado para ocupar a vaga deixada por Assusete Dumont Reis Magalhães, que se aposentou. Maria Marluce, por sua vez, foi a escolhida para substituir Laurita Vaz, que também se aposentou.
O relator da indicação de Brandão é o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Já o nome de Maria Marluce é avaliado pelo senador Fernando Farias (MDB-AL).
STM
O Superior Tribunal Militar (STM), órgão máximo para julgar crimes militares, pode ter a advogada Verônica Abdalla Sterman como ministra. O senador Jaques Wagner (PT-BA) é o relator da indicação do presidente da República.
Ela foi indicada na vaga destinada a advogados na Corte. O posto era ocupado por José Coêlho Ferreira, que se aposentou em abril deste ano.
Outras indicações
A CCJ do Senado ainda deve apreciar uma série de outras indicações, entre elas a de novos membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o CNMP. Veja a lista:
Foto: Reprodução/Agência Senado
(Com informações de Agência Senado)
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
As prioridades do Congresso na volta do recesso parlamentar
Por Agência Brasil
PF instala tornozeleira eletrônica em Marcos do Val após viagem aos EUA sem autorização
Por Vinícius Nunes
Sem citar Moraes, Alcolumbre diz que Congresso ‘não admite interferências na atuação dos Poderes’
Por CartaCapital