Do Micro Ao Macro

Veja o que define um bom networking e porque ele pode decidir o rumo da sua carreira

Conexões com propósito, reputação confiável e trocas consistentes estão por trás das redes que movimentam decisões e negócios

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Conexões com propósito, reputação confiável e trocas consistentes estão por trás das redes que movimentam decisões e negócios
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No ambiente corporativo, o termo “networking” é amplamente utilizado, mas nem sempre compreendido em sua aplicação prática.

Apesar de estar presente em eventos, palestras e conteúdos sobre carreira, o conceito ainda é reduzido, muitas vezes, a uma simples troca de contatos.

No entanto, a construção de conexões estratégicas pode influenciar diretamente o crescimento profissional, a reputação de mercado e o acesso a oportunidades. Segundo a consultoria The Adler Group, 85% das vagas são preenchidas por meio de networking. Dados da Harvard Business Review mostram que profissionais com redes ativas têm 42% mais chances de obter promoções.

Esses números demonstram que o relacionamento interpessoal é um dos principais vetores de mobilidade no mercado. Para o empresário Paulo Motta, fundador da The Networkers, a prática exige intenção, consistência e uma presença bem definida.

Entenda o que é visibilidade com propósito

Estar visível não significa apenas marcar presença. Segundo Paulo Motta, é preciso ser lembrado pelo que se entrega.

Nesse contexto, a visibilidade precisa estar alinhada com uma proposta clara e coerente. O profissional precisa manter identidade sólida, participar de espaços adequados e compartilhar conteúdo que reflita sua atuação.

Em um ambiente de alta competitividade, esse posicionamento direcionado amplia o impacto da rede e reforça a autoridade individual.

Construa reputação por meio da rede

O valor das conexões está associado à reputação compartilhada entre os integrantes da rede.

Paulo Motta destaca que as recomendações envolvem transferência de credibilidade. Portanto, ao ser indicado, o profissional compartilha sua imagem com quem o indica — e vice-versa.

Isso exige atenção ao tipo de rede construída, priorizando relações com valores e condutas compatíveis. A confiabilidade mútua fortalece a conexão e qualifica as oportunidades geradas por meio dela.

Atue com reciprocidade ativa

No networking funcional, o foco não está em pedir, mas em oferecer valor.

Para Paulo, o profissional que aciona a rede apenas quando precisa tende a ter resultados limitados. O diferencial está na contribuição constante: indicar contatos, compartilhar conhecimento e abrir caminhos de forma espontânea.

Essa prática estabelece um ambiente de trocas e reconhecimento. Como resultado, as conexões se tornam mais sólidas e duradouras, criando um ciclo de confiança e disponibilidade.

Dê início a partir de pequenas ações

Networking não exige grandes eventos. Segundo Paulo, é possível começar com um contato pontual, uma mensagem bem formulada ou uma ajuda relevante.

Esses gestos, quando feitos com intenção e coerência, podem gerar vínculos que abrem portas estratégicas. Mais do que quantidade, o que importa é a construção contínua de relações que agregam valor real ao longo do tempo.

Conecte reputação, propósito e presença

Além de liderar a The Networkers, Paulo Motta é sócio de Marcos Koenigkan nos encontros do Mercado & Opinião, que reúnem líderes de setores responsáveis por 35% do PIB. Também atua em frentes como IMvester, Agência Blays e Roga Village.

Com trajetória voltada à formação de redes de influência, ele reforça que networking bem feito reposiciona marcas e profissionais em ambientes decisórios.

Segundo ele, a ausência de conexão intencional tem custo elevado. “Networking não é opcional. Se você não constrói pontes, está aceitando ser invisível para as melhores oportunidades do mercado”, afirma.

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