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Nasa perde 20% de seus funcionários desde a volta de Trump à presidência

Em menos de 1 ano de governo republicano, a agência aeroespacial perdeu quase 4 mil funcionários

Nasa perde 20% de seus funcionários desde a volta de Trump à presidência
Nasa perde 20% de seus funcionários desde a volta de Trump à presidência
Trump na Nasa em 2017, durante o seu primeiro mandato como presidente dos EUA. Foto: Paul Williams/Flickr Official White House
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A Nasa perderá cerca de 3.900 funcionários como parte do plano de reduzir o quadro de pessoal federal iniciado por Donald Trump, embora o presidente continue determinado a que a agência espacial americana realize missões tripuladas à Lua e a Marte.

A agência aeroespacial informou em um comunicado que cerca de 3.000 funcionários aderiram à segunda rodada do plano de demissões voluntárias. Na primeira rodada, 870 trabalhadores aceitaram deixar a agência.

A equipe da Nasa passou de 18.000 funcionários para pouco mais de 14.000 desde o retorno de Trump à Casa Branca, o que representa uma redução de mais de 20%.

Os funcionários da agência que aderiram ao programa de demissões voluntárias deixarão seus cargos de forma gradual.

“A segurança continua sendo uma prioridade máxima para nossa agência, enquanto equilibramos a necessidade de nos tornarmos uma organização mais ágil e eficiente e trabalhamos para garantir que continuemos plenamente capazes de buscar uma era dourada de exploração e inovação, incluindo a Lua e Marte”, explicou a direção da Nasa.

O orçamento proposto pelo governo de Trump para a agência destacava o retorno do homem à Lua e a realização de uma missão tripulada a Marte pela primeira vez, enquanto cortava drasticamente os programas científicos e climáticos.

A Casa Branca afirma que quer focar os recursos para “ganhar da China a corrida para voltar à Lua e levar o primeiro humano a Marte”.

Pequim tem como objetivo realizar seu primeiro pouso lunar tripulado em 2030.

A Nasa continua sendo dirigida por um administrador interino depois que a escolha inicial da administração para liderar a agência, o bilionário tecnológico Jared Isaacman, apoiado pelo ex-assessor de Trump Elon Musk, foi rejeitada pelo presidente republicano.

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