Economia
Mapa confirma gripe aviária em aves mortas no Bioparque do Rio
Galinhas-d’angola e pavões foram atingidos pelo vírus


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, em comunicado oficial, nesta sexta-feira 25 que galinhas-d’angola e pavões morreram no Bioparque do Rio de Janeiro, após terem sido contaminadas por gripe aviária.
O local, que é compartilhado com outras espécies, abrigava 16 galinhas-d’angola e a maioria das aves morreu em decorrência da doença, restando apenas três. Um pavão também veio a óbito e outro apresentou sinais clínicos.
“Com a confirmação da gripe aviária, os animais foram sacrificados como medida sanitária para conter a disseminação do vírus”, diz a nota do Mapa.
O caso foi registrado em 17 de julho, após o serviço veterinário oficial do estado do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-RJ), receber alerta sobre mortes súbitas de galinhas-d’angola no local.
Em 22 de julho, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas, em São Paulo, referência na América do Sul para diagnóstico do vírus, confirmou tratar-se do subtipo H5N1.
As visitações ao Bioparque foram temporariamente suspensas para avaliação de risco. A equipe técnica do local, composta por médicos-veterinários, biólogos e zootecnistas, realiza monitoramento contínuo dos animais para identificação precoce de sinais clínicos da doença.
Casos de transmissão do vírus H5N1 para humanos são raros. Porém, se nesse período de monitoramento uma dessas pessoas apresentar algum sintoma respiratório, será aberto um protocolo de caso suspeito humano, e a pessoa orientada a ficar em isolamento em sua própria residência.
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