Mundo

Idosa com doença terminal é acusada de conspirar para assassinar Netanyahu

No ano passado, um cidadão israelense foi preso após ameaçar matar o premiê em uma publicação nas redes sociais

Idosa com doença terminal é acusada de conspirar para assassinar Netanyahu
Idosa com doença terminal é acusada de conspirar para assassinar Netanyahu
Principal representante de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu esteve na Casa Branca para uma reunião com Trump. A violenta ação militar em Gaza tem o aval dos EUA. Foto: SAUL LOEB / AFP
Apoie Siga-nos no

Uma mulher israelense de 73 anos, com doença terminal, foi acusada de conspirar para assassinar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usando um lançador de foguetes, informaram os promotores nesta quinta-feira 24.

Segundo a acusação, a mulher — uma ativista antigovernamental de Tel Aviv cuja identidade não foi revelada — decidiu matar Netanyahu após receber seu diagnóstico médico.

De acordo com a Promotoria, ela afirmou ter tomado a decisão de “sacrificar” sua vida para “salvar” o Estado de Israel do atual governo.

Ela teria compartilhado seu plano com outro ativista e pedido ajuda a ele para obter a arma. Também solicitou ajuda para coletar informações sobre a agenda do primeiro-ministro, seus movimentos e as medidas de segurança que o cercavam, explicou o promotor.

O homem se recusou a cooperar e tentou dissuadi-la, mas, como seus esforços foram em vão, ele a denunciou às autoridades, o que levou à sua prisão.

A Promotoria solicitou que a mulher permanecesse em prisão domiciliar até a conclusão do processo judicial, argumentando que ela ainda representa um perigo, como evidenciado por suas declarações nas quais afirmou estar disposta a morrer como uma “mártir”.

No ano passado, um cidadão israelense foi preso após ameaçar matar Netanyahu em uma publicação nas redes sociais.

Assassinatos de políticos de alto escalão não são incomuns em Israel. Em 1995, o primeiro-ministro Yitzhak Rabin foi assassinado por um militante de extrema direita por seu apoio ao processo de paz de Oslo com os palestinos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo