Mundo

Presidente da China promete mais apoio à Rússia

Xi Jinping se encontrou com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov

Presidente da China promete mais apoio à Rússia
Presidente da China promete mais apoio à Rússia
Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, em encontro em 2023. Foto: Mikhail TERESHCHENKO/SPUTNIK/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente chinês, Xi Jinping, declarou nesta terça-feira 15 ao chanceler russo, Sergey Lavrov, que os dois países devem “reforçar seu apoio mútuo”, informaram as agências estatais após reunião entre ambos.

Xi afirmou que China e Rússia devem “colocar em prática o importante consenso” alcançado com o presidente russo, Vladimir Putin, e “reforçar seu apoio mútuo em fóruns multilaterais”, segundo a agência oficial de notícias chinesa Xinhua.

Pequim e Moscou devem “unir os países do Sul Global e promover o desenvolvimento da ordem internacional em uma direção mais justa e mais razoável”, afirmou Xi, segundo a agência chinesa.

A agência russa Tass informou que Xi recebeu Lavrov em Pequim depois de uma reunião geral com os ministros de Relações Exteriores da Organização de Cooperação de Xangai (OCX).

A OCX reúne 10 países, incluindo China, Rússia, Irã, Índia e Paquistão. Seu objetivo é atuar como um contrapeso às organizações ocidentais e reforçar a cooperação em questões políticas, de segurança e comerciais.

Entre os temas discutidos está a preparação de uma visita de Putin à China para participar de um encontro de cúpula da OCX, informou Moscou.

Lavrov se reuniu no domingo com seu homólogo chinês, Wang Yi, para discutir questões como a Ucrânia e as relações com os Estados Unidos.

O ministro russo das Relações Exteriores desembarcou na China após uma visita à Coreia do Norte, onde recebeu garantias de apoio na guerra contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Pequim, aliado diplomático e econômico de Moscou, afirma ter posição neutra no conflito entre Rússia e Ucrânia.

A China, no entanto, nunca denunciou a ofensiva russa de mais de três anos na ex-república soviética e não pediu uma retirada de tropas. Muitos aliados de Kiev consideram que Pequim fornece apoio a Moscou.

Os chineses pedem com frequência o fim dos combates, enquanto acusam os países ocidentais de prolongar a guerra com o fornecimento de armas à Ucrânia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo