Política
Eleições 2026: Lula lidera disputas contra Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro; veja os resultados
Os cenários foram monitorados em um levantamento do AtlasIntel, divulgado nesta terça-feira
O presidente Lula (PT) lidera as disputas eleitorais contra Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL). Os cenários foram monitorados pelo instituto AtlasIntel e divulgados nesta terça-feira 8.
Segundo a pesquisa, Lula tem mais de dez pontos de vantagem contra o atual governador de São Paulo, apontado como a principal opção da extrema-direita para substituir o inelegível Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2026. Todos os demais candidatos citados neste cenário ficam com menos de 5% das intenções de voto. Confira os números:
Se a candidatura escolhida para substituir o ex-capitão for a de Michelle, Lula também tem vantagem ainda maior, segundo o levantamento. A distância entre o petista e a ex-primeira-dama é de quase 15 pontos percentuais. Novamente, nenhum outro candidato citado aparece em condições de alcançar os dois primeiros colocados. Veja os resultados:
O AtlasIntel monitorou, ainda, um terceiro cenário de disputa, dessa vez, sem o presidente Lula como candidato. O ministro Fernando Haddad (PT) é sondado como o substituto. Tarcísio de Freitas aparece como o representante da direita. Os dois, segundo o AtlasIntel, terminariam o primeiro turno empatados, com leve vantagem numérica para o governador. Confira:
Bolsonaro, apesar de estar juridicamente impedido de participar da disputa, também é monitorado em um cenário separado, que questiona eleitores sobre uma eventual repetição das candidaturas em 2022. Ele aparece com 46% das intenções de voto e empata tecnicamente com Lula, que tem 44,4%. Ciro Gomes (PDT), o terceiro mais citado, soma 4,5% das intenções de voto.
A pesquisa, realizada em parceria com a Bloomberg, ouviu 2.621 eleitores entre os dias 27 e 30 de junho, pelo método do recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). A margem de erro é de dois pontos percentuais.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
A avaliação de deputados sobre o governo Lula, segundo pesquisa Quaest
Por CartaCapital
Os novos índices de aprovação e reprovação ao governo Lula, segundo a AtlasIntel
Por CartaCapital
Lula acena com disputa pela reeleição em 2026 e sugere conciliação com o Legislativo
Por Vinícius Nunes