Clima
Onda de frio deve atingir pelo menos 7 estados, alerta Inmet
Santa Catarina e Rio Grande do Sul também terão rajadas de vento


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, neste domingo 29, dois alertas laranjas que indicam fortes ventos na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e declínio de temperatura para sete estados brasileiros até a segunda-feira 30.
O alerta laranja é o segundo de maior gravidade na escala utilizada pelo Inmet, abaixo somente do alerta vermelho, e significa situação de perigo.
O primeiro alerta, de ventos costeiros, vale até as 3h da manhã de segunda. Segundo o Inmet, o alerta indica grande movimentação de dunas de areia sobre construções da orla e do vale para a Grande Florianópolis, a Região Metropolitana de Porto Alegre, o sul catarinense, o sudeste rio-grandense, o Vale do Itajaí e o nordeste rio-grandense.
Já o alerta de onda de frio vale até as 23h59 de segunda e indica que a temperatura pode cair mais do que 5 graus Celsius em sete estados brasileiros: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.
Chuvas
O Inmet prevê que chuvas intensas devem continuar atingindo o sul do País até segunda. Segundo o instituto, a formação de um novo sistema frontal neste domingo reforçará as instabilidades sobre grande parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com acumulados podendo exceder os 100 milimetros.
Rajadas de vento e raios também estão previstos para toda a região. No decorrer da noite, as instabilidades mais fortes devem atuar sobre Santa Catarina e Paraná, podendo chegar ao sul de Mato Grosso do Sul, já se distanciando do Rio Grande do Sul.
Já na segunda, as condições de chuva no Rio Grande do Sul devem enfraquecer, mas persistem em áreas localizadas do Paraná e de Santa Catarina, sul de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Novas instabilidades, contudo, poderão voltar a ocorrer no Rio Grande do Sul entre terça-feira 1º e a quarta-feira 2.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.