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Bombardeio israelense à prisão de Evin, no Irã, deixou 71 mortos
Entre as vítimas estão funcionários administrativos, soldados, prisioneiros, familiares visitantes e pessoas que moram nas proximidades


O bombardeio israelense à prisão de Evin, em Teerã, na última segunda-feira 23, deixou pelo menos 71 mortos, informou o Poder Judiciário iraniano neste domingo 29.
Esse complexo penitenciário, localizado no norte da capital do Irã, foi bombardeado como parte da campanha lançada em 13 de junho por Israel, que confirmou o ataque.
No momento do bombardeio, vários opositores e prisioneiros estrangeiros ou com dupla nacionalidade estavam detidos nessa instalação de alta segurança, onde a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Narges Mohammadi também ficou presa por anos.
Entre as vítimas estão funcionários administrativos da prisão, soldados, prisioneiros, familiares visitantes e pessoas que moram nas proximidades, disse o porta-voz judiciário Asghar Jahangir.
As fotos publicadas pelo Judiciário mostram paredes destruídas, tetos desabados e escavadeiras limpando os escombros.
Um dia após o bombardeio, as autoridades anunciaram a transferência de um número não especificado de detentos para outras prisões.
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