Política
Os favoritos para a disputa pelo Senado no Pará, segundo nova pesquisa
O atual governador Helder Barbalho (MDB) é o mais citado pelos eleitores no levantamento; a segunda vaga, indicam os resultados, ficaria com o bolsonarista Éder Mauro (PL)


O governador Helder Barbalho (MDB), que não poderá concorrer à reeleição em 2026, aparece como o favorito para ocupar uma das duas cadeiras do Senado pelo Pará. A conclusão é do novo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira 26.
A segunda vaga em disputa, indicam os resultados, ficaria com o bolsonarista Éder Mauro (PL), que atualmente é deputado federal. O político também é mencionado, em outro recorte da pesquisa, como um dos favoritos ao governo do estado.
A dupla aparece isolada na liderança da pesquisa, com mais de 20 pontos de vantagem para o terceiro colocado e o quarto colocado.
Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira, cada eleitor poderia apontar, em uma lista, até dois nomes apresentados. Isso porque, em 2026, serão escolhidos dois senadores por estado.
Foram testados, no levantamento, dois cenários. Veja os resultados:
Cenário 1
- Helder Barbalho (MDB) – 45,3%
- Éder Mauro (PL) – 40,1%
- Zequinha Marinho (Podemos) – 19,5%
- Joaquim Passarinho (PL) – 13,9%
- Paulo Rocha (PT) – 13,9%
- Celso Sabino (União) – 10,8%
- Chicão (MDB) – 9,9%
- Marinor Brito (PSOL) – 6,3%
- Não sabem/Não responderam – 4,3%
- Nenhum/Branco/Nulo – 7,5%
Cenário 2
- Helder Barbalho (MDB) – 48%
- Zequinha Marinho (Podemos) – 25,2%
- Mário Couto (PL) – 20,3
- Paulo Rocha (PT) – 16,1%
- Celso Sabino (União) – 13,4%
- Chicão (MDB) – 10,9%
- Marinor Brito (PSOL) – 6,7%
- Rogério Barra (PL) – 5,9%
- Não sabem/Não responderam – 5,7%
- Nenhum/Branco/Nulo – 10%
A pesquisa ouviu 1.542 entre os dias 21 e 24 de junho. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Disputa pelo governo do Pará tem empate técnico entre Éder Mauro (PL) e Dr. Daniel (PSB); veja os resultados
Por CartaCapital
Helder Barbalho, entre a motosserra e a floresta
Por Daniel Camargos