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Lula deixa o encontro do G7 sem se reunir com Zelensky

Atrasos na programação da cúpula inviabilizaram a bilateral, segundo o Planalto

Lula deixa o encontro do G7 sem se reunir com Zelensky
Lula deixa o encontro do G7 sem se reunir com Zelensky
Reunião do G7 no Canadá, em 17 de junho de 2025. Foto: Stefan Rousseau/Pool/AFP
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O presidente Lula (PT) deixou a cúpula do G7 no Canadá, nesta terça-feira 17, sem se reunir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A audiência com o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, também teve de ser desmarcada.

O cancelamento se deve, de acordo com o Palácio do Planalto, ao atraso na programação da reunião de líderes e representantes de países convidados — categoria em que estão Lula e Zelensky.

No G7, Lula se encontrou com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, e com o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung. Houve também diálogos informais com a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaposa, e com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Apesar de não terem viabilizado uma bilateral, Lula e Zelensky estavam lado a lado na foto oficial do G7. O petista embarca de volta para Brasília na noite desta terça.

O grupo declarou apoio à Ucrânia frente à invasão russa nesta terça, último dia da cúpula. A programação foi alterada na segunda-feira devido à saída abrupta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que alegou precisar dar atenção ao conflito entre Israel e Irã.

Ao receber Zelensky, Carney anunciou que o Canadá enviará uma nova ajuda militar à Ucrânia, de 2 bilhões de dólares canadenses (8,05 bilhões de reais), em particular para drones e veículos blindados.

Carney também divulgou um novo empréstimo à Ucrânia de 2,3 bilhões de dólares canadenses (9,2 bilhões de reais) para ajudar a reconstruir sua infraestrutura e seus sistemas públicos. Ainda se juntou ao Reino Unido para endurecer as sanções contra a chamada “frota fantasma” da Rússia, utilizada para driblar as sanções internacionais sobre suas vendas de petróleo.

(Com informações da AFP)

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